A morte de um homem se tornou um mistério no município de Tailândia nordeste do Pará. João Mendes, 62 anos de idade, conhecido como “Índio” morreu na tarde do último sábado(18), vítima de Acidente Vascular Cerebral(AVC), mas só foi enterrado três dias depois, porque era esperado em uma ressurreição.
Um dos pedidos dele, era que quando chegasse esse momento, e seu corpo levado para a funerária, que não o tocassem por três dias, pois poderia voltar à vida.
A família então conversou com a direção da empresa funerária, foi até a delegacia de Polícia Civil do município, e oficializou o pedido.
De acordo com a companheira, ele começou sentir um mal estar uma semana antes da sua morte, porém não aceitou ser levado ao hospital e preferiu se tratar com remédios caseiros. Na tarde do último sábado(18), João veio a óbito em sua casa.
O SAMU foi acionado e chegando no local a morte foi confirmada. No atestado de óbito emitido pelo médico do Hospital Geral de Tailândia( HGT ), constou morte provocada por AVC.
Foram três dias de angústia pra a família, um mistério para os trabalhadores da funerária e a espera de um milagre que poderia acontecer. Na manhã de segunda-feira(20), se cumpriu o prazo em que João poderia ressussitar, o que não aconteceu.
A família liberou o enterro do corpo em um caixão branco, esse seria mais um pedido de João. O sepultamento aconteceu no cemitério local da cidade.
João era muito conhecido na cidade por ter uma vida dedicada em ajudar as pessoas, ele exercia o dom de raizeiro, fazia remédios com plantas medicinais, e com isso conseguia atender quem ia em sua casa à procura de cura para os seus problemas.
Para a companheira que convivia com ele há mais de 5 anos, fica a dor e a saudade de quem viveu uma vida inteira pra fazer o bem.
Por Míriam Drifah
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