Novas partes foram reveladas sobre os crimes que Givaldo Alves, o ex-morador de rua do Distrito Federal, cometeu há 18 anos. Ele ficou preso durante oito anos, condenado por furto qualificado e extorsão mediante sequestro.
A vítima foi uma mulher de 33 anos da zona leste de São Paulo, que ficou em poder dos criminosos por 48 horas em um cativeiro. Ela foi abordada por três homens armados, quando saía de casa, onde morava com o marido e o filho, um bebê de 1 ano e 8 meses.
Os bandidos roubaram quatro celulares, um relógio, US$ 400, R$ 150 e bijuterias da residência. Em seguida, amarraram e amordaçaram o pai e o bebê e fugiram com a mulher no carro da família. Do cativeiro, os criminosos ligaram para o marido da vítima exigindo o valor de R$ 300 mil para o resgaste. O valor acabou caindo para R$ 3 mil.
Givaldo disse que sua participação foi apenas no momento do resgate e não no sequestro. Ele foi preso em flagrante recolhendo o resgate de R$ 3 mil em uma lixeira na Praça do Forró. Para o “serviço”, o ex-morador de rua cobrou R$ 500 dos sequestradores. Em depoimento, ele disse que não conhecia os homens, mas aceitou porque estava sem dinheiro.
Na época, Givaldo foi sentenciado a 17 anos de prisão, dos quais ele cumpriu oito em cárcere privado. O ex-morador de rua disse que se arrepende do crime.
“Faltaria papel para eu poder descrever as coisas de que me arrependo, mas o que mais me arrependo é quando eu ouvi pessoas que se diziam meus amigos e deixei de ouvir meus pais, aí eu acabei errando e, por isso, eu paguei muitos anos. Perdi a convivência com minha filha durante anos”, contou Givaldo.
Com informações do Pleno News
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