Ao todo foram cumpridos pelos agentes dos Grupos de Atuação Especializada no Combate ao crime Organizado e Inteligência e Segurança Institucional do MPPA, seis mandados de busca e apreensão domiciliar e um de prisão temporária e afastamento das funções públicas.
Segundo o MP, as buscas foram realizadas em endereços nos municípios de Maracanã, Castanhal e Belém.
Superfaturamento de notas frias
Cacaia é empresário, proprietário de pousada e de barcos que são responsáveis por fazerem a travessia às ilhas próximas e, de acordo com as acusações, ele é suspeito de liderar um esquema de desvio de dinheiro público através de superfaturamento de notas frias. Além disso, segundo investigação, duas empresas de Castanhal, na Região Metropolitana de Belém, também estão envolvidas no esquema.
A denúncia contra o vereador surgiu em novembro do ano passado e, os agentes do Ministério Público encontraram evidências de que o esquema de desvio de dinheiro público funcionava através da emissão de notas fiscais que eram feitas por duas empresas de Castanhal, as quais recebiam o dinheiro da Câmara, mas não realizavam a entrega dos materiais comprados. Posteriormente, as empresas repassavam a maior parte do valor aos envolvidos.
Em tese, as condutas praticadas, inicialmente, tipificam os crimes de associação criminosa e peculato. Ainda de acordo com informações, além dos mandados de busca e apreensão, houve também a decretação de prisão temporária e afastamento das funções do presidente da Câmara de Vereadores de Maracanã, e afastamento das funções da tesoureira do órgão, além de outras medidas cautelares requeridas e deferidas no bojo da investigação.
As investigações prosseguem em segredo de Justiça. Agora, será realizada a análise do conteúdo dos aparelhos celulares, computadores e documentos apreendidos.
Com informações do Ver-o-Fato
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