Por: Fábio Coutrim /
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| Foto: Reprodução |
Na madrugada desta sexta-feira, 26 de abril, uma trágica notícia abalou a comunidade de Jacundá, no sudeste do Pará. O corpo de Flávia Alves Bezerra, de 26 anos, foi descoberto sepultado clandestinamente em uma cova rasa, a cerca de 30 km da entrada da cidade, em uma estrada vicinal. A confirmação veio por volta de 00h30, quando o padrasto da jovem tatuadora, Thiago Monteiro, reconheceu o corpo no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá.
De acordo com o delegado Vinícius Cardoso das Neves, uma investigação minuciosa conduzida pela polícia civil levou ao local onde Flávia foi encontrada. Thiago Monteiro foi imediatamente informado sobre a descoberta e se dirigiu a Jacundá com uma equipe do Corpo de Bombeiros de Marabá, por volta de 20h30, para confirmar a identidade da vítima. Acompanhado pelo irmão e por um amigo da família, ele enfrentou a triste tarefa de reconhecimento.
As investigações indicam que Flávia Alves foi vítima de homicídio, tendo como suspeito Willian Araújo Sousa, conhecido como "Will Sousa", um tatuador renomado na região de Marabá. Sua esposa, Deidyelle Oliveira Alves, foi detida na tarde de quinta-feira, 25 de abril, no Bairro Pioneiro, em Tucuruí, sob suspeita de envolvimento no crime. O casal está sob custódia aguardando procedimentos legais.
O avançado estado de decomposição do corpo dificulta a determinação da causa da morte. No entanto, fontes revelaram que uma terceira pessoa, ainda não identificada, teria colaborado indicando o local onde Flávia foi enterrada.
Familiares, amigos e conhecidos estão abalados com a perda da jovem tatuadora, cujo caso promete se estender nos tribunais nos próximos anos. Este trágico episódio serve como um alerta para a necessidade de segurança e cooperação dentro das comunidades.
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