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Investigação Conjunta: GAECOs do Pará e Maranhão Combatem Comércio Ilegal de Munições na Transamazônica

 Por : Fábio Coutrim /

Fotos: Reprodução/Ministério Público do Estado do Pará /

Numa ação conjunta entre o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Pará (GAECO/MPPA) e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Maranhão (GAECO/MPMA), foi deflagrada a Operação "Senhores das Armas".

Os alvos das ordens de prisão e mandados de busca e apreensão estavam distribuídos em Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Rurópolis e Itaituba, no Pará, e nas cidades maranhenses de Imperatriz, Edson Lobão e João Lisboa. A operação, intitulada "Senhores das Armas", contou com o apoio estratégico da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Civil, e dos Grupos de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional dos estados do Pará e Maranhão.


Ao todo, foram cumpridos treze mandados de prisão preventiva e vinte e três ordens de busca e apreensão, tanto em residências quanto em estabelecimentos comerciais. Todos esses mandados foram deferidos pela Justiça do Pará. Além das prisões preventivas, a operação resultou em prisões em flagrante.

A ação policial resultou na apreensão de armas, munições, celulares, tabletes, drone, cheque, pólvora e documentos relacionados ao objeto da investigação. Esta investigação, que se estendeu por mais de oito meses, teve início após apreensões de munições realizadas pela Polícia Civil do Pará.

 A partir dessas apreensões, foi constatada a atuação de uma associação criminosa com base no Maranhão, envolvida na comercialização ilegal de munições ao longo da Rodovia Transamazônica, nas regiões sudeste e sudoeste do Pará.

A Operação "Senhores das Armas" teve como foco a apuração de condutas ilícitas previstas na Lei Federal nº 10.826/03, conhecida como Estatuto do Desarmamento, com ênfase na venda ilegal de munições perpetrada por essa associação criminosa.


Os indivíduos investigados foram encaminhados às delegacias de cada município pela Polícia Rodoviária Federal, onde aguardam a audiência de custódia. Segundo o Ministério Público, o processo que envolve o caso permanecerá sob sigilo até que seja formalmente comunicado ao juízo de Altamira, onde os pedidos foram deferidos.

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