Por: Fábio Coutrim

Foto : Reprodução

O resultado do aguardado Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022 deixou a cidade de Tailândia, localizada no nordeste do Pará, em choque.

Os números revelaram uma queda alarmante na população, com um declínio de 8,58% em comparação ao último censo realizado em 2010.

O cenário apresentado no relatório revelou um panorama inusitado: durante uma década, nenhum nascimento ou óbito foi registrado na cidade, que faz parte da região do Baixo Tocantins e está circundada pelos municípios de Tomé-Açu, Acará, Moju, Jacundá e Goianésia.

As estimativas anteriores apontavam para uma população de 103.321 habitantes em Tailândia. No entanto, os dados coletados pelo IBGE revelaram um total de apenas 72.493 pessoas residindo no município. Uma discrepância surpreendente que causa apreensão entre os moradores e levanta questionamentos sobre a veracidade dos números apresentados.

A administração municipal, liderada pelo prefeito Macarrão, tem sido destacada pelo trabalho incansável nas áreas de saúde, educação e assistência social.

No entanto, a redução populacional registrada no censo pode ter consequências negativas para Tailândia. A queda na arrecadação municipal, especialmente nos repasses federais obrigatórios, como o Fundo de Participação Municipal (FPM), pode impactar diretamente as políticas públicas, levando a cortes de investimentos e até mesmo demissões de servidores.

Diante dessa realidade preocupante, é necessário que as autoridades municipais tomem medidas legais para chamar a atenção das esferas federais e do governo central, a fim de esclarecer o equivoco estatístico presente no censo.

Embora tenha havido avanços tecnológicos no processo de coleta de dados, parece que as peculiaridades e complexidades sociais de Tailândia foram negligenciadas, resultando em uma situação delicada que exige uma pronta ação.

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