Caso aconteceu no município de Queimados, na Baixada Fluminense
A vice-prefeita de Queimados, Maíse Justo (União Brasil), montou um gabinete na rua por não ter, segundo ela, outro lugar para trabalhar. Ela acusa o prefeito Glauco Kaizer (Solidariedade) de não oferecer um local adequado de trabalho e ter exonerado toda a sua equipe. Kaizer, porém, nega as acusações e alega que ofereceu opções a Maíse, mas que todas foram recusadas.
Maíse tem atuado em um espaço montado em uma praça da cidade, com uma tenda azul, algumas mesas e cadeiras de plástico, uma garrafa térmica e um galão de água. Ao site g1, ela contou que abandonou o gabinete oficial cedido por Kaizer após uma escalada de conflitos e porque o local era insalubre. A gestora explicou também que o local tinha fios expostos, estruturas quebradas, goteiras e mofo.
Os conflitos entre os dois representantes começaram no início do mandato, em janeiro de 2021, quando a vice ficou sem um espaço e precisou aceitar ajuda do presidente da Câmara Municipal, Professor Nilton, que cedeu seu gabinete. Após alguns dias, o prefeito chegou a disponibilizar uma sala para Maíse, mas, segundo ela, o espaço era um terraço sem a infraestrutura necessária.
— Quando eu fico num local onde tem ninho de pombo, qualquer pessoa pode subir e onde eu não tenho nem um efetivo comigo, a minha vida está em risco(…). O espaço que eu fico, além de ser um espaço insalubre, ele é inacessível para um cadeirante, para uma pessoa que tenha uma muleta, para uma pessoa cega. Ele é inacessível, porque é uma escada, são três lances de escada — disse ao site g1.
No entanto, segundo o prefeito, ele ofereceu quatro opções para a vice, que foram negadas: Reforma do local, outras duas salas e o posto de secretária municipal de Direitos Humanos. Já a vice conta que não se sentiu segura para fazer a obra.
— A reforma que me foi oferecida foi a reforma do espaço onde eu estou. Só que eu preciso de um documento. Como que chega uma pessoa no espaço que eu estou e fala ‘eu vim reformar o espaço’. Não existe isso — disse ela.
Para o prefeito, Maísa usa o gabinete na praça com fins eleitorais e se diz aberto ao diálogo.
— Tem um gabinete que eu queria reformar e ela não deixou. Tem duas salas aqui que estão prontas para serem usadas. O que eu quero deixar bem claro para todo mundo, estão disponíveis. O que a gente conversou antes, se quiser agora, se quiser mobiliar tudo aqui, até ajudo, se quiser de outro, vamos fazer, eu estou aberto ao diálogo. (Portal Debate, com O Globo)
Portal tô de olho uma notícia atrás da outra
A vice-prefeita de Queimados, Maíse Justo (União Brasil), montou um gabinete na rua por não ter, segundo ela, outro lugar para trabalhar. Ela acusa o prefeito Glauco Kaizer (Solidariedade) de não oferecer um local adequado de trabalho e ter exonerado toda a sua equipe. Kaizer, porém, nega as acusações e alega que ofereceu opções a Maíse, mas que todas foram recusadas.
Maíse tem atuado em um espaço montado em uma praça da cidade, com uma tenda azul, algumas mesas e cadeiras de plástico, uma garrafa térmica e um galão de água. Ao site g1, ela contou que abandonou o gabinete oficial cedido por Kaizer após uma escalada de conflitos e porque o local era insalubre. A gestora explicou também que o local tinha fios expostos, estruturas quebradas, goteiras e mofo.
Os conflitos entre os dois representantes começaram no início do mandato, em janeiro de 2021, quando a vice ficou sem um espaço e precisou aceitar ajuda do presidente da Câmara Municipal, Professor Nilton, que cedeu seu gabinete. Após alguns dias, o prefeito chegou a disponibilizar uma sala para Maíse, mas, segundo ela, o espaço era um terraço sem a infraestrutura necessária.
— Quando eu fico num local onde tem ninho de pombo, qualquer pessoa pode subir e onde eu não tenho nem um efetivo comigo, a minha vida está em risco(…). O espaço que eu fico, além de ser um espaço insalubre, ele é inacessível para um cadeirante, para uma pessoa que tenha uma muleta, para uma pessoa cega. Ele é inacessível, porque é uma escada, são três lances de escada — disse ao site g1.
No entanto, segundo o prefeito, ele ofereceu quatro opções para a vice, que foram negadas: Reforma do local, outras duas salas e o posto de secretária municipal de Direitos Humanos. Já a vice conta que não se sentiu segura para fazer a obra.
— A reforma que me foi oferecida foi a reforma do espaço onde eu estou. Só que eu preciso de um documento. Como que chega uma pessoa no espaço que eu estou e fala ‘eu vim reformar o espaço’. Não existe isso — disse ela.
Para o prefeito, Maísa usa o gabinete na praça com fins eleitorais e se diz aberto ao diálogo.
— Tem um gabinete que eu queria reformar e ela não deixou. Tem duas salas aqui que estão prontas para serem usadas. O que eu quero deixar bem claro para todo mundo, estão disponíveis. O que a gente conversou antes, se quiser agora, se quiser mobiliar tudo aqui, até ajudo, se quiser de outro, vamos fazer, eu estou aberto ao diálogo. (Portal Debate, com O Globo)
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