Ele confessou o crime e deu detalhes para os investigadores de como atraiu a vítima até o local onde foi morta.
A Polícia Civil prendeu William Ferreira Nascimento, de 22 anos, que confessou ter assassinado com um tiro de espingarda a adolescente Wanessa Santos da Silva, que era conhecida como “Vanessinha”, de 13 anos. Crime ocorrido na noite do último sábado (2/7), no Km 140 da Vila do Distrito Alvorada, zona rural de Uruará, no sudoeste do Pará.
O acusado foi preso no final da tarde desta quinta-feira (7/7) pela equipe de plantão da Delegacia de Polícia Civil de Uruará acusado preliminarmente de porte ilegal de arma de fogo. Nesta sexta-feira (8/8), durante interrogatório, ele confessou o crime e deu detalhes de como tudo aconteceu e levou os policiais até o local onde jogou o cartucho deflagrado usado na morte da garota.
William relatou aos policiais que matou “Vanessinha” porque ela teria tentado roubar a motocicleta dele. Ele contou que atraiu ela até o local onde foi morta prometendo uma pedra de oxi em troca de sexo.
Com tudo armado, ele foi até a casa dele, pegou uma espingarda calibre 20 e escondeu no mato. Após manter relação sexual com a adolescente, ele disse que não tinha a pedra e ela teria ficado com raiva e ameaçado contar para todo mundo o que ele tinha feito com ela, já que era menor de idade.
Vanessa então teria saído correndo, sendo perseguida por ele, que aproveitou o momento em que ela caiu para dar o tiro, que atingiu a cabeça dela. Após se certificar que ela estava morta, ele foi para casa, como se nada tivesse acontecido.
O corpo da adolescente foi encontrado por populares na noite de terça-feira (5/7) já em estado de decomposição. Inicialmente, havia a suspeita de que o corpo teria sido queimado, mas com a continuidade das investigações e dos exames cadavéricos foi concluído que as queimaduras foram provocadas pela exposição ao sol.
Segundo o delegado Gabriel Silveira, responsável pelo caso, desde a ciência do crime, a Polícia Civil iniciou as diligências para desvendar a autoria, materialidade e circunstância da morte da adolescente. “Esse crime chocou não só a população do km 140, bem como a população de Uruará. Os investigadores muito dedicados ao caso estavam realizando diligências na localidade e localizaram a casa do principal suspeito, onde, com a devida autorização, entraram e encontraram a arma de fogo que pode ser a utilizada no homicídio. Como o suspeito não tinha autorização legal para usar a arma, ele foi preso em flagrante pelo crime do estatuto do desarmamento.
Enquanto isso, a Polícia Civil continuou com as investigações e, após muita relutância, o autor confessou o crime, ainda informalmente. Nós ainda estamos fazendo as diligências finais até formalizar essa confissão e encaminhar tudo ao Poder Judiciário. Então, como em todos os casos que ocorrem no município, a Polícia Civil se dedica, corre atrás, faz seu trabalho. Dessa vez logramos êxito em desvendar o homicídio e a autoria”, enfatizou o delegado. (Com informações do Native News Carajás)
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