Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão na ilha do Marajó nesta. A ação é de combate a crimes ambientais e para liberar pessoas reduzidas à condição análoga a de escravo nos municípios de Cachoeira do Arari, Ponta de Pedras e Anajás.
A investigação partiu de denúncias de que pessoas estariam sendo submetidas a trabalhos degradantes, sem condições de higiene, direitos trabalhistas e nem alojamento adequado, bem como a ocorrência de crimes ambientais nos locais alvo da operação. Por ter áreas de difícil acesso, a operação teve apoio de helicóptero da Marinha e viaturas da Polícia Federal para o transporte do efetivo até as fazendas.
Os investigados poderão responder pelo crime de reduzir alguém a condição análoga à escravidão (art. 149 do Código Penal), com pena superior a 12 anos, se forem confirmados menores de idade entre as vítimas; além das penas previstas na lei de crimes ambientais.
O nome da operação remete à Princesa Isabel, conhecida como A Redentora, por ter assinado a Lei Áurea em 1888, que aboliu a escravidão no Brasil.
Essa foi a terceira operação Redentora em 2022 feita pela Superintendência da Polícia Federal no Estado do Pará.
Infomações / Coordenação Geral de Comunicação Social da Polícia Federal.
Portal Tô de olho
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