Pacajá: homem é decapitado e tem a cabeça levada em uma mochila

Suspeito, um adolescente de 17 anos, considerado perigoso que fugiu com a moto da vítima

Vítima, identificada como Valdir Jacinto Duarte - Foto: Reprodução

A Polícia Civil investiga um crime bárbaro registrado em Pacajá, região sudoeste do Pará, onde um homem foi decapitado e teve a cabeça levada pelo criminoso. O assassinato aconteceu na noite de sábado (9) na área rural do município.

Em imagens capturadas por circuito de vigilância de um posto de combustível é possível ver o suspeito chegando na moto da vítima. Ele está sem capacete, e usa uma mochila. Para familiares e amigos da vítima, dentro da mochila está a cabeça da vítima. 

Uma testemunha relatou à polícia que a vítima saiu de casa para assistir a um jogo de futebol, em um campinho, na Vila Bom Jardim, e que após o jogo ele seguiu até um bar ainda na comunidade, e ficou lá até a madrugada, consumindo bebida alcoólica.

Corpo da vítima foi encontrado sem a cabeça - Foto: Reprodução

O corpo de Valdir Jacinto Duarte, de 52 anos, foi encontrado pelo irmão, jogado na estrada. A cena assustadora deixou a comunidade assutada. Vestido, com os documentos, ele estava à beira da estrada. Desesperado, o irmão da vítima ainda procurou a cabeça, mas ninguém conseguiu encontrada

Foi o irmão de Valdir que chamou a polícia, que realizou diligências pela comunidade e conseguiu descobrir que o suspeito é um adolescente de 17 anos, que após uma série de conflitos com a família, inclusive, uma tentativa de homicídio contra o próprio pai, o garoto foi morar em Anapu, mas vinha com frequência à região e todas às vezes arrumava problemas.

Para a família da vítima, suspeito estaria carregando cabeça de Valdir dentro da mochila - Foto: Reprodução

Após o crime ele fugiu do local na moto da vítima. A última vez que o adolescente foi visto, foi quando ele parou para abastecer a moto. Uma fonte relatou à nossa equipe que ele não pagou a conta no posto. No do vídeo é possível ver ele conversando com o frentista, ele abre o zíper da mochila e parece procurar a carteira, volta a conversar com o frentista e sai em disparada. Sem reação, o frentista fica olhando a cena.

A Polícia Civil segue à procura do menor, que é considerado perigoso, e conta com apoio de denúncias para chegar até o seu esconderijo. Com medo e assustados, parentes e amigos preferem não falar sobre o caso e esperam que a cabeça da vítima seja recuperada para que o corpo possa ser sepultado.

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