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Num desdobramento surpreendente do caso envolvendo a morte violenta da adolescente Gabriela Lopes, ocorrida em Pacajá, Sudoeste do Pará, a polícia confirmou a liberação dos dois homens anteriormente detidos como suspeitos do crime. Francisco Eurivam Gomes da Silva e Cláudio Sobrinho foram presos três dias após o corpo de Gabriela ser encontrado, com o principal indício sendo o celular da vítima em posse deles.
Testemunhas relataram à polícia que os suspeitos estavam rondando a casa da adolescente dias antes do crime, com um deles hospedado em um hotel na cidade. A venda do celular pertencente a Gabriela pelos suspeitos corroborou as suspeitas. No entanto, a prisão desses homens não encerrou o caso.
Desde o achado do corpo de Gabriela, a polícia continuou a busca por respostas sobre quem efetivamente invadiu a casa durante a madrugada, violentou e estrangulou a jovem. Numa reviravolta, um jovem vizinho da vítima, Irailton Pereira da Silva, vendedor de picolé em Pacajá, confessou o crime brutal.
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Irailton teria se entregado após não suportar mais esconder a verdade, surpreendendo os moradores da cidade que o descreviam como uma pessoa tranquila e ligada à igreja, sem histórico de confusões. O governador do estado, Helder Barbalho, confirmou a prisão de Irailton através das redes sociais, informando que o jovem estava sob a tutela da polícia e foi transferido para o presídio em Tucuruí após ser ouvido na delegacia de Pacajá. Detalhes sobre a confissão de Irailton ainda não foram divulgados pela polícia.
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