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Após atirar na própria mulher, homem liga para filha e diz: “sua mãe já era” e “matei o amor da minha vida”

 Izabel Aparecida Guimarães morreu com um tiro na testa. Assassino confessou o crime, cometido na frente da filha do casal, de 8 anos

Foto: Reprodução

Após atirar na cabeça da companheira, Paulo Roberto Moreira Soares, 38 anos, disse à filha: “Sua mãe já era”. O vigilante acertou um disparo na testa de Izabel Aparecida Guimarães de Sousa, 36 anos, na frente da criança de 10 anos. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu no Hospital de Base do Distrito Federal.

O crime ocorreu na tarde deste sábado no P Sul, em Ceilândia (DF). Paulo é vigilante e tem registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Ele fugiu da casa com a arma na cintura e em um fusion preto.

No momento do crime, um pedreiro estava na casa e ouviu Izabel gritar: “Para, Roberto. Na frente da menina?”. O autor mandou que a vítima desligasse o celular. Em seguida, ele disparou contra a companheira. A testemunha viu o momento em que a criança questionou o pai o motivo do tiro e ele respondeu à filha: “Sua mãe já era”.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) encontrou a vítima ainda com sinais vitais dentro do quarto. A mulher foi transportada de aeronave para o Hospital de Base, mas não resistiu.

Áudio vazado

Paulo Roberto ainda mandou um áudio em um grupo de amigos no WhatsApp logo após o homicídio, confessando o crime.

“Ai, véi! Eu estou sem palavras. A Bel (Izabel) me deixou louco. Ela pegou todo o meu dinheiro da conta e ficava rindo, falando que eu iria passar vergonha”, disse. “Eu cheguei lá nela e disse: ‘Desbloqueia a conta, Bel. Mande para a minha conta de volta’. Ela falou que não voltaria e eu não pensei. Que merda, bicho! Eu matei o amor da minha vida”, finalizou.

Na manhã deste domingo, a Justiça do Distrito Federal expediu mandado de prisão no nome suspeito e, agora, ele passou a ser foragido.

Em depoimento à PCDF, um amigo de Paulo disse que o assassino e a vítima mantiverem um relacionamento durante 10 anos e tinham uma filha de 8 anos. Contudo, conforme relatou à polícia, o casal se separou há cerca de 1 mês.

Segundo o amigo, antes de cometer o crime, Paulo foi a uma festa, onde consumiu bebida alcoólica e, após o fim do evento, continuou bebendo em uma distribuidora. Ao saber do crime, o amigo disse que tentou contatar Paulo, sem sucesso.

Entenda o caso

Paulo matou Izabel com um tiro na testa dentro da casa da vítima, na QNP 30, conjunto F, casa 42, Ceilândia. A filha do casal estava no imóvel e presenciou o crime.

Após o homicídio, o criminoso teria dito a filha que a mãe dela “já era”, e, em seguida, fugido em um Fusion preto.

A vítima foi levada com vida, porém em estado grave, ao Hospital de Base, mas não sobreviveu. O caso é investigado como feminicídio pela Delegacia de Atendimento à Mulher II (DEAM II).

Créditos: Metrópoles

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