Hospital Araújo Jorge confirmou que Débora Barros dos Santos nunca foi atendida na unidade. Vítimas contaram à polícia que a jovem pedia dinheiro para fazer exames e comprar remédios.
Débora Barros dos Santos, de 25 anos, é suspeita de fingir que tinha leucemia para aplicar golpes em colegas de trabalhos, em Pirenópolis — Foto: Reprodução/Instagram Débora Barros
A camareira Débora Barros dos Santos, de 26 anos, fingia que tinha leucemia para aplicar golpes e falava que o tratamento era feito em um hospital que não é paciente, segundo o delegado Tibério Cardoso.
As vítimas contaram à polícia que a jovem pedia dinheiro para fazer exames e comprar remédios e cerca de 200 pessoas a ajudaram, em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal.
O delegado informou que, na última terça-feira (27), ouviu 4 vítimas e o ex-namorado de Débora.
Em depoimento, as testemunhas falaram que a jovem alegava fazer o tratamento no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia, acompanhada de uma amiga que ninguém conhecia e essa amiga falava com elas apenas por mensagem de texto.
“A amiga falava com eles que ela estava na sala recebendo a medicação e que a medicação era cara. O pessoal desconfiou e entrou em contato no hospital. O hospital disse que não tinha ninguém com o nome dela fazendo tratamento”, pontuou Tibério.
Ao g1, o Hospital Araújo Jorge informou que Débora nunca foi paciente da unidade. Em nota, a unidade detalhou que não encontrou nada no nome de Débora no sistema interno e reforçou que ela não é paciente da instituição (leia nota completa no fim da reportagem).
O delegado detalhou que Débora nunca apresentou diagnósticos ou exames que comprovavam que ela estava com leucemia. Por isso, ela precisa comprovar as alegações.
“Ela vai ter que mostrar esse diagnóstico e tudo isso que ela alegou para arrecadar esse dinheiro. Se ela comprovar isso, tudo bem, mas ela alegou que estava fazendo tratamento no hospital que não a recebeu”, finalizou.
Débora Barros dos Santos, de 25 anos, é suspeita de fingir que tinha leucemia para aplicar golpes em colegas de trabalhos, em Pirenópolis — Foto: Arquivo Pessoal/Matheus Milagre
Fonte: G1
0 Comentários